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Mostrando postagens com o rótulo aflições do mundo

O Filho do Rei

<<  Trabalhos O Filho do Rei O silêncio reinara por 400 anos ininterruptos. Nada mais era que a expressão da mais profunda dor de alguém que falara constantemente com os seus e fora ignorado, cujo amor foi desprezado. Essa é a história de uma família real e de seus súditos. Um pai e seus filhos. Um rei vivia em silêncio até que um dia resolveu olhar para o mundo na esperança de enxergar algo diferente. Uma luz que irradiasse em meio às densas trevas. Seus olhos eram tão meigos, porém carregavam um profundo pesar vagavam sobre a terra sem nada encontrar, nenhuma luz se quer viu ele. Nem um justo sequer havia entre os homens. Olhou então para seu relógio e percebeu que havia chegado a hora de agir. A hora de romper o seu silêncio. Chamou então seu filho unigênito. _ Filho, vinde a mim amado. Preciso falar com você. O filho sempre solícito prontamente ouviu o chamado do pai e este logo começou seu desabafo expressando em poucas palavras sua maior declaração de amo

Trilhas

<< Trabalhos Trilhas Na vida muitas vezes nos vemos diante de várias trilhas, vemos pessoas andando como se estivessem perdidas, vemos pessoas aventureiras sempre correndo riscos, vemos pessoas nômades sem porto seguro, sem raízes profundas, verdadeiras peregrinas cumprindo uma missão a cada dia, vivendo um dia de cada vez. Nesta vida passamos por encruzilhadas e nos perguntamos: Qual caminho tomar? Para onde ir? Qual decisão é mais acertada? Na vida enfrentamos momentos fáceis e confortáveis, estradas asfaltadas, bem cuidadas.  Mas, também nos deparamos como estradas mal cuidadas, encontramos os espinhos no caminho, as pedras que tornam dura a nossa caminhada. Às vezes passamos por estradas enlameadas, onde nos sujamos, ou  caímos  por acidente, descuido ou desequilíbrio.  De fato, na vida existem muitos caminhos, muitas pessoas e somos todos peregrinos, estamos de passagem, ninguém é eterno neste mundo terreno visível aos olhos humanos.  Não v

Desertos

<<  Trabalhos Seção III: Desertos Menino Depressão nesta estrada Tatuada por minhas pegadas, O peso do fardo A tem aprofundado, Buraco e poço, Eu no fim do "posso" Depressão, ferida da alma Que cala a gargalhada Que desbota os dias Que enubla e traz noites frias Dor somatizada, que aterroriza Que faz do homem menino Buscando sob a cama Por um esconderijo Que o proteja do Bicho-papão Que devora a esperança, a fé, A perseverança e quem se é, Homem que vira menino Buscando um colo amigo, um abrigo. Vozes que ludibriam, Que tornam escuro E sem brilho o olhar De quem lhe dá ouvidos Olhos que não veem Mais luz no fim do túnel Onde está o brilho De teu olhar, menino? O forte torna-se fraco E a fraqueza vira calvário Gigante no combate, Se minhas mãos tão trêmulas Já não manuseiam bem a pedra Como derrubarei você por terra? Se a fé já não é meu escudo O que faço neste mundo Que quer me esmagar? Somos todos meninos Na hora da dor E neste desequil