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Profissão: "Salva Vidas"
Hoje, vagueando pelos caminhos de meus pensamentos e veredas de minhas reflexões, pude contemplar a beleza da missão que cada ser humano possui na vida: “salvar vidas”.
Na infância, nossos olhos pequeninos buscam ansiosos a presença dos heróis que, com seus superpoderes, podem salvar o mundo. Lembro-me de que, na minha, eu amava o desenho do Capitão Planeta e, hoje, me defrontei com a realidade de que todos nós, seres viventes, podemos ser como um “Capitão Planeta”, ou seja, um herói ou, no meu caso, uma heroína.
Em um mundo onde temos a grande responsabilidade de zelar por ele como um grande patrimônio dedicado a gerações futuras, cuidar da natureza e tratar de sustentabilidade é algo que deveria não ser apenas uma moda, mas uma rotina em nossas vidas. Podemos ou não cuidar deste planeta e sermos ou não os heróis das gerações seguintes, que precisam de nosso zelo para ter água e alimento para sobreviverem.
Normalmente, podemos visualizar outros tipos de heróis mais fáceis de serem identificados em nossa sociedade: os médicos que salvam vidas, os bombeiros e os já denominados “salva-vidas”. Mas você sabia que você também pode ser um herói? E sabe qual é o superpoder? É o que você sabe fazer.
Por exemplo, um gari pode ser herói para sua comunidade ou até mesmo para o seu mundo, onde seu trabalho pode evitar ou destruir focos de enfermidades mortais; logo, ele pode salvar vidas.
Um professor, educador, pode, através de seus ensinos, salvar vidas e criar salva-vidas. Embora seja verdade que isso também depende do propósito e da índole de seus alunos, que podem utilizar os ensinamentos para o bem ou para o mal, isso não desmerece a missão de ensinar.
Um empresário pode ser instrumento de salvação. Muitas instituições filantrópicas precisam de mantenedores.
Um artista, fotógrafo, cantor, ator, compositor, poeta, palhaço ou doutor, ou quem sabe os dois — afinal, existem os admiráveis “Doutores da Alegria” —, todos eles podem falar, através de suas artes, mensagens capazes de mudar a história de pessoas.
Um pedreiro pode construir um lar para dar segurança aos seus moradores; uma cozinheira pode matar a fome que mata os pobres. Ou um atendente de telemarketing pode vender algo que edifique vidas ou simplesmente falar e dar atenção. O CVV (Centro de Valorização da Vida) é um local onde os voluntários atendem ligações de pessoas com distúrbios emocionais e as cobrem de afeto, e é um belo exemplo de como o simples fato de abrir a boca ou inclinar os ouvidos pode salvar vidas.
Mas tudo isso depende do propósito do coração de cada um de nós. Ser alguém comum, invisível, inativo, ou fazer a diferença através de nossa profissão, usando o superpoder das habilidades para combater os males da sociedade.
Quais são os seus superpoderes?
Use-os para “salvar vidas”, porque você nasceu com tal missão.
Autora: Eliane Mariz | Gênero: Crônica | Editado: 10/06/13 | Atualizado e corrigido no C.G.: 11/05/25
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